Chat Gospel

sábado, 21 de maio de 2011

NOSSA ADORAÇÃO ATRAI A PRESENÇA DE DEUS


Contudo, tu és Santo, entronizado entre os louvores de Israel. (Sl 22.3).

 Um dos atributos de Deus é a sua Onipresença de Deus está em todo lugar. O salmista chega a afirmar que não poderia fugir de Deus. Afinal, se ele subisse aos céus, ali o Senhor estaria. Se fizesse a sua cama no mais profundo abismo, lá Deus estaria também. Se voasse até os confins dos mares, a mão do Senhor estaria com ele (Sl 139.10). entretanto, se Deus está em todo lugar, por que é que a própria Palavras nos convida a entrarmos em sua presença? (Sl 100.4). Será que já não estamos nela?
  Certamente, estamos diante do Senhor todo o tempo. Não podemos fugir de sua presença. A diferença está no fato de que nós podemos como que “tocar” a presença de Deus de maneira especial. Podemos sentir e experimentar a realidade de sua presença.
  De modo bem claro e simples, posso afirmar que existe um lugar onde a presença de Deus se manifesta. E é essa manifestação de sua doce presença que faz a diferença. Ele não passa mais despercebido. Todos podem notar que ele está ali. Nesse lugar é entronizado. Ou seja, estendo o seu domínio e o seu reino, agindo com total liberdade. Esse lugar atrai a presença de Deus de modo maravilhoso. Você sabe que lugar é esse?
  A Bíblia diz que, quando começamos a louvá-lo, Deus vem e se manifesta. É como se a nossa adoração liberasse um perfume, uma fragrância que chega até as narinas do Senhor e o atrai. Esse lugar é onde existe adoração em espírito e em verdade, subindo de coração sinceros até tocar o coração do próprio Deus.
  Ele vem até o lugar onde esse cheiro agradável está sendo liberado. Ele sente esse perfume e é atraído. Deus não consegue resistir ao amor derramado de seu povo. Ele é apaixonado por nós e anseia por ouvir nossas canções de amor e devoção.
  Tudo começa quando alguém sozinho, ou com outros adoradores, volta-se para o Senhor. Os olhos se fecham para não se distrair. Os pensamentos se concentram, se dirigem para quem é Deus.
O coração sincero começa a borbulhar. Dos lábios, fluem palavras de gratidão, de honra, de reconhecimento da santidade, do poder e da grandeza de Deus.
  Apensar de circunstâncias difíceis, de alguns fracassos, de algumas feridas, o adorador está ali, declarando a Deus que precisa dele. Declarando que o ama, que não pode ficar sem sua doce presença.
  Não há como Deus ignorar o que está acontecendo.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Aprendendo a Louvar

O que é louvor? Estávamos nos momentos de oração em grupo. O dirigente convidou o grupo a passar algum tempo em oração e adoração. Cada uma das pessoas orou, a maioria delas concentrando-se em agradecer a Deus por diversas bênçãos. Enquanto eu ouvia, pude notar muitas coisas maravilhosas, mas muito pouco no sentido de louvor e adoração. Esta mesma situação repete-se com freqüência. Sabemos como agradecer, mas parece que não estamos certos de como louvarmos ou adorarmos a Deus.
Então, o que é louvor? O dicionário Webster define louvor como “uma expressão de aprovação ou admiração”. Uma definição secundária é “a exaltação de uma divindade, governante ou herói.” Então, por que isso é tão difícil? Do que precisamos, para aprender a louvar?
Existem muitos fatores que tornam difícil o louvor. O primeiro é que simplesmente não estamos acostumados a louvar. Temos poucos modelos dos quais podemos aprender. O segundo é o fato de que o louvor exige que coloquemos de lado o “eu” e pensemos primeiro em Deus. Não podemos estar pensando no “eu” e louvar a Deus ao mesmo tempo. Terceiro, para podermos louvar, precisamos alterar nosso ritmo de vida. Precisamos tomar tempo para nos concentrarmos em Deus e em Seus atributos. Colocando de forma simples, o louvor não vem naturalmente para a maioria de nós. Temos que aprender a louvar.
Louvar a Deus tem o poder de mudar as nossas vidas. O louvor tira a mente do “eu” e nos ajuda a identificar Deus e Sua realidade. Transforma a perspectiva a partir da qual abordamos a vida e nos coloca no contexto de quem Deus é. O louvor nos ajuda a reconhecer a Deus e Sua capacidade de causar impacto em nossas vidas. Nos lembra de que Ele nos ama e está profundamente envolvido nos detalhes de nosso viver diário.
Concentro minha mente nEle. Descubro que existem vários passos que me ajudam a louvar a Deus. O primeiro é concentrar a minha mente nEle. Especialmente quando estou aprendendo a louvar, descubro que é útil passar alguns momentos contemplando a Deus e Seu caráter. Segundo, me concentro em um ato ou característica específica de Deus. Então, simplesmente digo a Ele o que penso dEle e O reconheço por aquele ato ou característica. Comparar a Deus ou algum de Seus atributos a algo ou alguém me ajuda a reconhecer Sua grandeza e transcendência. Finalmente, busco levar o louvor das palavras para a ação. Isto vai muito além de uma postura ou movimento físico. Ao contrário, busco colocar a minha vida no contexto do louvor – fazer da minha vida um ato de adoração e reconhecimento de quem Deus é.
Este tipo de louvor não é fácil. Não vem automaticamente. Exige aquela entrega do “eu” que é descrita pelo apóstolo Paulo como um “sacrifício vivo”, um “culto racional” (Romanos 12:1). É algo que estou aprendendo a fazer, e vale plenamente o esforço.
Os Salmos estão cheios de chamados ao louvor a Deus. Eles são úteis em nos ensinar como louvar. E nos dão vários assuntos para o louvor. Seguem-se algumas categorias de louvor que creio ser úteis:
1. Louvar a Deus por que Ele é. Deus é Criador. Ele é Redentor e Senhor. Os nomes de Deus são valiosos neste tipo de louvor. Às vezes creio ser benéfico concentrar toda uma oração de louvor nos diferentes nomes de Deus. Enquanto oro, reconheço Sua identidade conforme revelada em Seus muitos nomes.
2. Louvar a Deus por Seu caráter. Cada aspecto do caráter de Deus é digno de louvor. Seu amor, Sua bondade, Sua majestade, Sua integridade, Sua grandeza, Sua fidelidade e todo o restante de Seus atributos são úteis em louvá-Lo.
3. Louvar a Deus pelo que Ele faz. Isto inclui o que Ele tem feito no passado, o que Ele está fazendo agora e o que Ele prometeu fazer no futuro. Este tipo de louvor pode fluir em ações de graças, mas às vezes creio ser útil simplesmente louvar a Deus pelo que Ele faz, e deixar a ação de graças para outra parte da minha adoração, ou outro momento.
Não existe uma única maneira “correta” de louvar a Deus. Isto pode ser feito individualmente ou em grupo. E existem várias maneiras que tenho tentado e descoberto serem significativas. Uma oração de louvor é a primeira que vem à minha mente. Isto significa fazer do louvor o foco e o conteúdo de toda a oração. Cantar louvores também é muito poderoso. Existe algo acerca da música que se presta ao louvor. Louvor de forma escrita é uma maneira única de concentrar a mente no louvor, Simplesmente escreva o teu louvor a Deus em um diário espiritual. Uma “caminhada de oração” na qual damos uma caminhada e concentramos nossa mente totalmente em louvar a Deus é uma outra forma de tornar o louvor significativo. Podemos até mesmo dedicar todo um dia ao louvor a Deus e buscar concentrar a nossa mente no louvor através do dia.
Praticando o louvor a Deus. Vamos praticar o que exploramos juntos e parar por um momento para louvar a Deus:
“Louvamos a Ti, nosso Deus, pois Tu és Rei dos reis e Senhor dos Senhores. Tu és Deus, e escolhemos Te reconhecer e Te adorar. Antes de nascermos, Tu nos amaste. Teu amor nos desperta para uma nova vida, e Te aceitamos como nosso Senhor. Nós Te louvamos pois Tu és o Criador de todas as coisas. Tu nos moldaste com Tuas mãos e falas do Teu amor aos nossos corações.
“Nós Te louvamos ó Deus, pois Tu nos redimiste. Te tornaste um conosco. Te fizeste pecado por nós. E na Tua redenção encontramos vida. Nós Te adoramos pois tornaste possível a nós encontrar vida e esperança. Nos deste a vida eterna, e este certeza transforma o nosso passado, presente e futuro. Tu és digno de louvor, e reconhecemos a Tua compaixão e misericórdia.
“Nós Te louvamos, nosso Deus, pois nos chamaste a uma parceria contigo. Tu nos colocaste em Teu trono contigo (Efésios 2:6), e aceitamos o Teu chamado. Tu transformas nossos dias com a Tua presença. Tu aceitas caminhar conosco e, ao fazê-lo, nos elevas a uma nova vida. Nós Te adoramos com nossos corações. Elevamos a Ti nossos lábios. Escolhemos Te servir com nossas vidas. Aceita o nosso sacrifício de louvor.
“Que tudo o que somos Te louve, nosso Rei e Senhor. Que nossas vidas vivam para glorificar o Teu nome. Demos a Ti honra e louvor, pois Tu és digno. Tu és o Deus eterno, e o Senhor dos nossos dias. Louvemos-Te para sempre e sempre.”

Fonte: http://www.adventiststewardship.com/article.php?id=152
Tradução: Levi de Paula Tavares, em dezembro de 2007

Benjamin C. Maxson é diretor do Departamento de Mordomia da Conferência Geral da IASD
  

domingo, 8 de maio de 2011

O Espírito Santo nos ensina o que fazer

E, quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e potestades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer. Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar (Lucas 12.11,12).

Um dos truques do inimigo, com o qual ele tem surpreendido muitos servos de Deus, é fazê-los se sentirem incapacitados para enfrentar as crises que se abatem sobre a vida deles.

Tudo vai bem para muita gente, até que surge uma doença; para outros, o fato de terem sido demitidos do trabalho é razão para desespero. O mesmo acontece a alguns, quando o cônjuge diz que está indo embora porque o amor acabou. É verdade que essas situações aborrecem e, para quem não conhece o poder do Senhor, não são fáceis de serem enfrentadas.

Lembro-me de uma história que ouvi na minha mocidade em uma igreja. Em certa cidade da Inglaterra, estava ocorrendo um terremoto e todos corriam de um lado para o outro. Uns gritavam, outros choravam, alguns oravam, mas uma velhinha cantava, calma e tranqüila, em meio àquela catástrofe. Então, chegaram até ela e perguntaram-lhe: “A senhora não está com medo?, ao que ela respondeu: “Tô não! Tô até feliz, porque vejo que o meu Deus tem poder para sacudir esta terra toda”.

Quem é de Deus não deve temer nem se desesperar diante das adversidades. Haja o que houver, Ele continua sendo Deus e Senhor, e jamais perderá uma batalha. Se somos dEle e estamos em comunhão, basta entrar em Sua presença e pedir Sua ajuda, a qual, sem dúvida, virá.

No versículo citado, Jesus garante que, diante das autoridades, ser-nos-á dado o que falar. E diante das investidas do inimigo? O nosso Deus foge? É claro que não. Você pode contar sempre com a assistência do Santo Espírito, o qual nunca o deixará. Quando precisar da ajuda divina, creia no que o Senhor afirma em Sua Palavra, e Ele irá ensinar-lhe o que fazer.

Mas, por que, então, alguns não recebem a direção do Pai ao enfrentar certos problemas? A resposta é a seguinte: o Senhor só opera no ambiente de fé, e muita gente, ao ser provada, esquece-se da Palavra e age por medo. Na arena do medo, quem governa é o inimigo.

Traga os seus problemas para a arena da fé. Enfrente-os, confiante no que Deus tem dito, e o Santo Espírito será Seu Mestre, ensinando-lhe o que deve ser feito.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O SEU MINISTÉRIO

“O rei se alegra em tua força, Senhor; e na tua salvação grandemente se regozija.”
Salmo 21.1

    Quando Jesus morreu pelos nossos pecados, Ele nos comprou para Deus (1 Co 6.20a; 7.23a), o que nos fez renascer na família divina. Ele não Se importou em pagar tão alto preço, pois desejava que fôssemos livres das mãos do inimigo. Assim, Cristo cumpriu o plano divino para a nossa vida. Porém, Ele não venceu o diabo pelo Seu grande poder, mas, sim, deixando-Se moer por todas as nossas transgressões (Is 53.5).
    Ao mesmo tempo, depois da obra da salvação, que Lhe custou caro, Jesus nos fez reis e sacerdotes para Deus (Ap 1.6a). Ninguém deve desprezar esse fato, pois é de suma importância para todos. O Senhor nos fez soberanos sobre todas as coisas que envolvem o nosso viver, uma vez que somos os continuadores da obra divina. Ora, ao sermos constituídos reis, foi-nos concedido o privilégio de ter a última palavra na missão para a qual fomos designados. Por isso, não é certo questionarmos se devemos ou não usar de autoridade sobre o mal que oprime qualquer pessoa. Se alguém nos solicita, ou, por alguma razão, somos levados a pessoas, devemos crer que é a mão divina a proporcionar um encontro a fim de que possamos abençoar. Portanto, não temos de pedir ao Senhor que faça algo por ela; nós é que devemos fazê-lo.
    O sinal de que somos soberanos é a alegria que inunda o nosso coração, por causa da força de Deus em nós. Então, se não somos alegres, isso significa que a força divina não está operando em nós – algo de errado aconteceu. Não há a mínima hipótese de alguém ser de Deus e não ter o poder celestial agindo em seu favor.
    Quando nos regozijamos com a nossa salvação, isso também é sinal de que estamos cumprindo o nosso chamado. Os cristãos que não dão atenção a esse fato precisam reexaminar-se, pois, provavelmente, não se inseriram no plano divino. Quem não tem alegria pode estar fora da vontade do Senhor. Apenas os que se regozijam grandemente com a salvação operada por Jesus, de fato, estão seguindo o plano de Deus.
    Os que foram feitos soberanos para o Altíssimo devem agir de acordo com a unção que receberam. Ele não nos deu Seu poder para ficarmos de braços cruzados, mas, sim, para continuar realizando a obra que Jesus começou a fazer. Seja um continuador dessa obra!

fonte: rrsoares.com

segunda-feira, 28 de março de 2011

VIDA DE LOUVOR

Ministério Plenitude

  O ser humano foi criado para viver e respirar numa atmosfera de adoração e louvor ao seu Criador. O influxo permanente do poder divino deveria ser mantido pela expressão permanente dum alegre e humilde louvor ao seu Criador. O Vínculo da benção através da obediência foi quebrado pelo pecado e silenciou a comunhão cheia de louvor existente entre o ser humano e Deus, introduzindo o egocentrismo, a auto compaixão e a insatisfação (Gn 3.9-12). Porém agora há salvação e vida em Cristo e, depois de receber a Jesus como Salvador, a vida diária nos convida à oração e a Palavra nos direciona à comunhão e à sabedoria no viver. Porém o nosso apresentar-se diário diante de Deus deve ser com louvor: “Entrai pelas portas dele, com louvor e em seus átrios, com hinos.” Sl 100.4
O louvor deve tomar conta de todo o nosso ser.

1. “Judá” significa “Louvor”

"De novo concebeu e deu à luz um filho; então, disse: Esta vez louvarei o SENHOR. E por isso lhe chamou Judá; e cessou de dar à luz." Gn 29.35
Jacó transmite a Judá a maior benção e este terá autoridade real e legal,além de trazer o Messias ao mundo.

2. O louvor cura os “tempos secos” .
"Dali partiram para Beer; este é o poço do qual disse o SENHOR a Moisés: Ajunta o povo, e lhe darei água. Então, cantou Israel este cântico: Brota, ó poço! Entoai-lhe cânticos!" Nm 21.16,17
Em tempos de pressão, ansiedade ou depressão, junte-se ao povo de Deus em louvor.

3. Poder da unidade do louvor.

"E quando em uníssono, a um tempo, tocaram as trombetas e cantaram para se fazerem ouvir, para louvarem o SENHOR e render-lhe graças; e quando levantaram eles a voz com trombetas, címbalos e outros instrumentos músicos para louvarem o SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre, então, sucedeu que a casa, a saber, a Casa do SENHOR, se encheu de uma nuvem." 2Cr 5.13
Há poder no louvor, na gratidão e na música.

4. O Louvor gera vitória.

"Dai ouvidos, todo o Judá e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá, ao que vos diz o SENHOR. Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus. Amanhã, descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz; encontrá-los-eis no fim do vale, defronte do deserto de Jeruel. Neste encontro, não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o SENHOR vos dará, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR é convosco. Então, Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém também se prostraram perante o SENHOR e o adoraram. Dispuseram-se os levitas, dos filhos dos coatitas e dos coreítas, para louvarem o SENHOR, Deus de Israel, em voz alta, sobremaneira. Pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; ao saírem eles, pôs-se Josafá em pé e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém! Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis. Aconselhou-se com o povo e ordenou cantores para o SENHOR, que, vestidos de ornamentos sagrados e marchando à frente do exército, louvassem a Deus, dizendo: Rendei graças ao SENHOR, porque a sua misericórdia dura para sempre. Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o SENHOR emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra Judá, e foram desbaratados" 2Cr 20.15-22

Quando estavam diante dos inimigos, os levitas respondiam à Palavra com um louvor exuberante; a vitória vinha em seguida.

5. O louvor interrompe o avanço da iniqüidade.              

"Eis que o ímpio está com dores de iniqüidade; concebeu a malícia e dá à luz a mentira. Abre, e aprofunda uma cova, e cai nesse mesmo poço que faz. A sua malícia lhe recai sobre a cabeça, e sobre a própria mioleira desce a sua violência. Eu, porém, renderei graças ao SENHOR, segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do SENHOR Altíssimo." Sl 7.14-17
O louvor voluntário, sincero, poderoso e audível terá a presença de Jesus, afastando o desejo de identificar-se com atos, pensamentos ou ações pecaminosas.

6. O Louvor leva-nos a olhar para Deus.

"Invoco o SENHOR, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos." Sl 18.3
O louvor dirigido a ele, que é digno, reflete Deus.

7. Louvor, o caminho para a presença de Deus.
   
"Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel. Nossos pais confiaram em ti; confiaram, e os livraste." Sl 22.3,4
O louvor quanto parte de um coração puro, traz a presença de Deus.

8. Cante louvores com entendimento.
"Deus é o Rei de toda a terra; salmodiai com harmonioso cântico." Sl 47.7
Quando cantamos louvores com entendimento (inteligência, sabedoria), estamos testemunhando o amor de Deus por nós e o nosso amor a Deus.

9. O Louvor libera bênçãos e satisfação.
"Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória. Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam. Assim, cumpre-me bendizer-te enquanto eu viver; em teu nome, levanto as mãos. Como de banha e de gordura farta-se a minha alma; e, com júbilo nos lábios, a minha boca te louva," Sl 63.1-5
O tipo de expressão de louvor que libera bênçãos está cheio de paixão e anseio por Deus.

10. Louvor Criativo.
"Quanto a mim, esperarei sempre e te louvarei mais e mais." Sl 71.14
Deus deseja que sejamos criativos em nosso louvor e que evitemos o louvor descuidado.

11. Ensine seus filhos a louvar.

"Uma geração louvará a outra geração as tuas obras e anunciará os teus poderosos feitos" Sl 145.4
Devemos louvar continuamente a Deus e educar os filhos neste objetivo.

12. Um forte apelo para louvar.

"Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder. Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza. Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes. Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!" Sl 150.1-6
Somos convidados a louvar a Deus pela sua majestade e atos poderosos em toda a sua criação.

13. O louvor abre as portas das prisões. "Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos." At 16.25,26
O louvor dirigido a Deus abriu as portas da prisão e libertou um homem.

14. Animando uns aos outros no louvor. "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo," Ef 5.18-20
O culto é engrandecido quando nos reunimos aos outros, encorajando-nos mutuamente.

15. O sacrifício do louvor.
"Possuímos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no Tabernáculo. Pois aqueles animais cujo sangue é trazido para dentro do Santo dos Santos, pelo sumo sacerdote, como oblação pelo pecado, têm o corpo queimado fora do acampamento. Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério. Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir. Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome." Hb 13.10-15
O louvor confronta e exige que matemos os nossos orgulho e preguiça.

16. Caminha com Deus em adoração.

"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." 1Pe 2.9
Como povo escolhido e eleitos de Deus, nós proclamamos o seu louvor e propagamos a sua benção por toda a terra.

Carlhes green

Fonte: http://www.vivos.com.br/26.htm

domingo, 27 de março de 2011

COMO SE DEU A NOSSA CONSOLAÇÃO

“Como a alguém que sua mãe consola, assim eu vos consolarei; e em Jerusalém vós sereis consolados.”
Isaías 66.13
 
 O homem foi expulso da presença divina e, com isso, conheceu o quanto dói viver separado de Deus. Um simples ato, mas feito de coração, foi a causa de tal prejuízo ter chegado até nós, que não estávamos no jardim do Éden nem comemos do fruto que o primeiro casal comeu. O impiedoso inimigo semeou tudo de ruim no ser que fora criado à imagem e semelhança do Criador. Agora, o homem sabe o quanto vale estar afastado do Senhor e quão dura é a servidão a Satanás.
    Claro que Deus não ficou nem um pouco feliz com o estado do ser humano, o qual começou a cair no momento em que colocou o pé fora do Paraíso. Com dores, Eva e suas filhas passaram a dar à luz. Muitas viram seus bebês morrerem, outros de sua geração cresceram e se tornaram bandidos, idólatras, feiticeiros; enfim, todos se desviaram para os caminhos mais imundos que existem.
    O homem, que deveria viver para sempre, começou a morrer (Rm 5.12). Os primeiros ainda eram fortes e passavam dos 900 anos. Com o tempo, a morte passou a ceifar os homens com menos idade. Quando Jesus veio ao mundo, a média de idade era de 38 anos. Alguns conseguiam viver mais do que isso, mas a maioria morria bem jovem. Então, o plano criado pelo Senhor para a salvação da humanidade se cumpriu, e Cristo nasceu.
    Com a vinda e os ensinamentos do Filho de Deus, o homem recuperaria o seu lugar. A morte espiritual seria desfeita, e o ser humano seria religado com o Altíssimo. O Senhor havia prometido que nos consolaria, como uma mãe consola seu filho. Consolar, na linguagem bíblica, é dar solução aos problemas. Se o filhinho caiu ou está com medo e, por isso, chora sem parar, a mãe, normalmente, abraça-o, beija-o e fala palavras de carinho, e, então, a criança é consolada.
    O Senhor quer abraçá-lo, mesmo que você tenha feito coisas erradas. Ele sabe que é o inimigo o usa, e, se você for liberto da força maligna, irá tornar-se um exemplo de pessoa de bem. Então, ouça a voz de Deus e se entregue completamente a ela. O Todo-Poderoso prometeu que, em Jerusalém, seria feita uma consolação a qual serviria para toda a humanidade.
    Desde aquela sexta-feira, quando Jesus na cruz, ensanguentado, suportando nossas dores, doenças, enfermidades, nossos pecados e nossas dores, gritou: Está consumado (Jo 19.30), o homem foi consolado. Agora, Deus quer dar solução aos seus problemas e consolar você.

sábado, 26 de março de 2011

Mais Jejum

Hoje, vendo no Blog da Ana Paula Valadão vi uma coisa super interessante para vcs amasdos, leiam e que possamos refletir e colocar em pratica coisas assim para ser-mos abençoado - leiam e sejam edificados

Um dos propósitos do jejum é nos libertar de coisas que muitas vezes nos prendem. Ao jejuarmos delas, a princípio, há como uma “crise de abstinência”, e pode ser bastante difícil.
Mas, em pouco tempo, perceberemos que podemos viver sem essas coisas. Somos livres para valorizar aquilo que realmente importa, e coisas que antes eram muito importantes para nós, se tornam pequenas e se encaixam em seus devidos lugares em nossas vidas.
Por isso, quero lançar aqui mais um desafio. Além de jejuar das delícias que já tiramos dos nossos cardápios, que tal jejuarmos também de algumas práticas que precisamos dominar e vencer? Podemos enfraquecer nossas cobiças nos forçando a não alimentá-las!
Por exemplo, você pode fazer o propósito de não assistir TV por um tempo. Ou não entrar na internet a não ser para trabalhar. Ou quem sabe, um jejum de redes sociais, ou um jejum de compras, ou de passeios com os amigos por um tempo.
Enfim, creio que, assim como o Espírito Santo sussurrou em meu coração, e eu quero obedecer, Ele falará com cada um o que deve ser feito para que sejamos livres. Mas atenção: não faça propósitos se não tiver convicção de que é a vontade do Senhor para sua vida, pois só a graça dEle poderá te sustentar nas horas de tentação.
Vamos enfraquecer nossas cobiças e fortalecer o nosso homem interior, que tem fome e sede de Deus! Ao nos esvaziarmos de nós mesmos e de nossas paixões, seremos cheios dEle, e de Seu poder. Com a força do Espírito Santo venceremos nossas fraquezas! Que haja mais paixão em nós por Sua Presença do que por qualquer outra coisa!
Deixo com vocês um versículo que nos traz este desafio de nos esforçarmos, e nos forçarmos, e esmurrarmos nossa própria vontade a fim de dominar nossas paixões carnais. É uma batalha, é muito difícil e doloroso, mas a recompensa é a liberdade! Aleluia!
1 Co 9:27
“Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.”

Fonte: Blog da Ana paula Valadão - http://www.diantedotrono.com.br/

“Desembaraçando-nos”.

“Desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado, que tenazmente nos assedia…” Hb 12:1
Peso é diferente de pecado. Isso aprendi com meu pai. Ele sempre diz isso, repetindo que peso são aquelas coisas lícitas, mas que não convém.
Peso não são necessariamente coisas erradas, mas são coisas que nos embaraçam.
É aquele namoro em que as pessoas podem até ser crentes, mas o propósito de Deus para suas vidas é bastante diferente para um e outro. Este relacionamento embaraça a vida de ambos. Cria nós, emaranhados, difíceis de soltar a fim de serem livres. Não que o relacionamento esteja errado, na prática de pecados como defraudação ou prostituição. Mas, por não estarem totalmente alinhados com os planos de Deus para suas vidas, o namoro se torna um peso, um embaraço, um impedimento ao cumprimento do melhor de Deus para as pessoas envolvidas.
É aquela sociedade feita com uma pessoa que tem princípios, pensamentos e interesses diferentes do seu. Vai caminhando bem até um certo ponto, e logo se torna um peso. Ao invés de trazer alegria, a empresa é motivo de estresse, desânimo, contenda, e amizades vão por água abaixo por causa do convívio ríspido em uma parceria que, na verdade, nunca deveria ter começado.
Um curso na faculdade sem propósito para o futuro. Um comprometimento com um ministério em que você não se encaixa. A tentativa de ser ou fazer aquilo para o que Deus não te capacitou. Cobranças, pressões, existem em todas as situações, mas quando estamos no lugar errado e na hora errada, somos a pessoa errada, e tudo vira peso, embaraço.
Se continuarmos lendo, o autor aos Hebreus continua:
“Desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado, que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta”
Como correr se estamos embaraçados? Fugimos do pecado, mas muitas vezes nos perdemos nos embaraços da vida. Aliás, não tropeçamos em montanhas, mas em pedrinhas, não é mesmo?
Se você, assim como eu, quer ser livre para correr velozmente (correr com os cavalos, como disse Deus a Jeremias!), e cumprir a carreira proposta pelo Senhor para nossas vidas, então precisamos nos desembaraçar de todo peso!
Precisamos aprender a dizer “não”. Nem toda boa oportunidade é para ser aceita.
Precisamos aprender a dizer “espere”. Nada melhor do que o tempo certo para tudo (já dizia o sábio Salomão em Eclesiastes).
Precisamos aprender a dizer “sim”, e correr, e correr, livres, sem embaraços, na estrada determinada pelo Pai para nós, nesta breve e passageira vida.
Não há tempo a perder. Sejamos livres já! Oro para que nestes dias de consagração o Espírito Santo nos mostre onde estamos pesados, embaraçados. Que tenhamos ousadia para romper com aquilo que nos suga as forças, rouba as energias, traz desânimo, e que pode muito bem ser tirado da bagagem. Que saiamos destes 40 dias mais livres, mais leves, mais soltos, desembaraçados!
Fonte: http://www.diantedotrono.com.br/ - Blog da Ana Paula Valadão

NOSSA HISTÓRIA

MINISTÉRIO DE LOUVOR PLENITUDE
17 ANOS DE MUITO LOUVOR
AO NOSSO DEUS

Há 17 anos atrás nascia no coração do Pr. Enivaldo uma vontade de montar um grupo de verdadeiros adoradores ao nosso Deus, em meu coração o Senhor já havia testificado, quando ele veio falar comigo, vi ali Deus confirmando o que sentia em meu coração, então começamos a orar e Deus foi preparando os primeiros integrantes do Ministério de Louvor.

     Pastor Enivaldo e sua esposa Pastora Mara      


 1º Formação do Grupo de Louvor
Enivaldo, Mara, Edmilson, Rose, Janaína e Marcos.

            2º Formação do Grupo de Louvor
Eliete, Carlinhos, Edmilson, Rose, Janaína e Marcos.

            3º Formação do Grupo de Louvor (Nessa época pedimos ao Senhor um nome para o Grupo e começamos a orar, busquei na sua palavra, o Senhor me levou em Salmos 24 v 1a que diz: “Do Senhor é a Terra e toda e a sua Plenitude”, senti Deus ali falando fortemente em meu coração me mostrando que era aquele o nome PLENITUDE, então busquei o significado exato da palavra que é Plenos, Cheios, Completos, então vi que não precisa de outro nome, mas era aquilo o que Deus queria fazer conosco, sermos plenos, cheios e completos Nele, mas não comentei nada e esperei Deus confirmar, À noite a Angela veio me mostrar um CD que pegou com Eliete para pegarmos uma música nova da Igreja Bíblica da Paz e o título do CD era Plenitude,
  Era Deus confirmando mais uma vez em meu coração, comentei com ela e ela também me disse que era de Deus, então passei para o Grupo que aceitaram o nome e assim deu início ao Ministério de Louvor Plenitude.
Eliete, Carlinhos, Edmilson, Eric, Angela, Luciene, Marcos e Edvaldo (Tiveram também pessoas que nos ajudaram em trabalhos especiais (Congressos), na Guitarra Solo o Leandro e no Sax o Carlinhos, houve a saída do Marcos nesse período e a entrada do Jessé na Bateria).

            4º Formação do Ministério de Louvor Plenitude
Eliete, Edmilson, Jessé, Éric, Angela, Lídia, José Araújo e Carlinhos que havia saído, mas logo voltou ao Grupo novamente. (Houve a saída do Jessé da Bateria e entrou o David nesse período).

            5º Formação do Ministério de Louvor Plenitude
Eliete, Carlinhos, Edmilson, Angela, Marli, José Araújo, David, Paula e Vera (Nessa época houve a entrada de algumas pessoas, mas que não permaneceram no Grupo por muito tempo como: Emanuel, Roberta, Lucas, Sérgio, Janete, Rosangela, Maurílio e Wemerson).

            6º Formação do Ministério de Louvor Plenitude
Eliete, Carlinhos, Edmilson, David, Angela, Paula, Henrique, Gabriel, Thiago, José Araújo e Sheila (Houve a saída da Sheila e Gabriel nesta ultima formação; ficando assim a baixo).

      Formação Atual do Ministério de Louvor Plenitude
       Ministração no Louvor: Eliete, David e Henrique.
      Vocal: Eliete, Angela, Paula, Isabel, Edmilson, David, José Araújo e Henrique
      Contra Baixo: José Araújo Bateria: Thiago, Guitarra Solo: Henrique e Violão Base: David e Marquinhos
      Líder do Grupo Henrique e Vice José Araújo

            O Senhor tem nos aperfeiçoado a cada dia, manifestando a sua glória em nossas vidas e sobre toda a sua igreja também e que realmente através do nosso louvor vidas venham ser curadas, libertadas e transformadas pelo poder que há no nome de Jesus.
            Que o Senhor encontre em nossos corações verdadeiros adoradores e por onde formos que o nome do nosso Deus venha ser glorificado através das nossas vidas é o único desejo dos nossos corações. A Ele a Glória a Honra e o Poder pelos séculos dos séculos amém!!!

“Esse povo que formei para mim, para que me desse Louvor”.
Isaías 43v21

Todos os participantes
Que ao longo do tempo nos auxiliaram

Segue a lista dos participantes do grupo que ao longo do tempo nos auxiliaram, alguns ainda permanecem, mas outros não puderam mais estar com a gente.


Enivaldo, Mara, Edmilson, Rose, Janaína, Marcos, Eliete, Carlinhos, Eric, Angela, Luciene, Edvaldo, Jessé, Lídia, José Araújo, Marli, David, Paula, Vera, Emanuel, Roberta, Lucas, Sérgio, Abel, Janete, Rosangela, Maurílio, Wemerson, Henrique, Gabriel, Thiago, Epaminondas, Ebenezer, Marquinhos, Isabel, Luciano e Sheila

Participações especiais de Leandro Guitarra Solo e do Carlinhos Sax
A todos o nosso muito obrigado, e que vocês continuem louvando ao nome do nosso Deus hoje e sempre, o Ministério de Louvor Plenitude agradece a todos vocês.

De quem é a culpa?

De quem é a culpa?
Conta-se uma história de que certa ocasião um homem que estava preso em uma penitenciária de segurança máxima ao receber a visita de sua mãe corre em sua direção. Ela alegre ao reve-lo também se direciona a ele com suas mãos estendidas ansiando por um abraço acolhedor. Os dois se encontram e de repente num lance grosseiro o homem a segura pelos cabelos e morde com toda sua força o seu nariz. A mulher cai no chão sem saber ao certo o que aconteceu e eis que seu filho lhe impõe o dedo e começa a lhe dizer aos gritos: - A culpa é sua, a culpa é sua. A senhora me colocou aqui nesta prisão. A mulher ainda mais atordoada o pergunta sentindo o gosto de seu sangue na boca: - O que você esta falando? Minha culpa? - Sim, sua culpa. Se a senhora não tivesse me mimado tanto desde criança. Se a senhora tivesse me corrigido nas tantas vezes que eu aprontava pela rua e no colégio. Se a senhora ao menos conversasse comigo quando eu chegava à casa de madrugada fedendo bebidas e cigarros. Mas não, a senhora nunca se importou comigo, a senhora nunca me amou. Agora eu estou aqui por sua culpa.
Esta história parece familiar com outra mais conhecida na Bíblia: “E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.” (Gênesis 3.9-13).
De quem é a culpa? Nas duas histórias o outro é sempre culpado pelos erros cometidos. O homem que estava preso entendia que sua mãe era a causadora de seu presente sofrimento. Adão responsabilizou Eva pelo seu pecado e Eva da mesma forma acusou outro, a serpente. Ambos os casos a culpa estava no lado de fora. Nesta forma de pensar se alguma coisa acontece de errado à responsabilidade primária sempre recai nos braços do outro.
Será que isto acontece com você? Ou quem sabe estas histórias são apenas ficções descabidas? Talvez possa ocorrer conosco de uma maneira menos dramática. O homem natural e o cristão carnal sempre estão dispostos a remover de suas consciências o pecado. Desta forma, a culpa, que a primeira instância, é o sinal de que algo não esta correto, deve ser deslocada para bem longe de si. Como Adão, na maioria das vezes, o homem tende a se esconder por de trás de uma boa acusação. É por isto que vemos tantos acusadores em nosso meio.
As coisas não estão bem à culpa é de minha esposa. Tudo deu errado o diabo cirandou em minha vida. Estou no vale Deus se esqueceu de mim. Nossas respostas muitas vezes são uma afronta ao caráter de Deus. Hipócritas! Ouço Jesus dizendo aos Fariseus de ontem e de hoje que não conseguem se arrepender de seus pecados, porque simplesmente eles não se sentem pecadores. Disse Jesus: “O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano [...] O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (Lucas 18.11,13).
Existe uma tendência moderna em considerar que tudo é relativo e o que para mim é errado para o outro pode ser certo. Seguindo este conceito secular o indivíduo não pode ser considerado culpado de fato, pois sua consciência é maior que a moral ou a ética existente em seu contexto social. Lógico que há questionamentos e ferrenhas discussões sobre este assunto, mas não podemos descartar que esta forma de pensar tem ganhado cada vez mais força no presente século.
Somos responsáveis pelos nossos atos. Deus fez a possibilidade do livre-arbítrio e o casal no Éden o tornou real. Quando Adão e Eva pecaram eles implantaram no mundo o direito de escolhas. A vontade de Deus sobre o homem foi parcialmente transposta e nossa vontade passou a ser considerada. Foi isto que Josué disse ao povo de Israel: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.” (Josué 24.15).
Mas afinal de quem é a culpa? Minha, sua, de todos nós, pois não existem inculpáveis, mas justificados e remidos por Jesus. Como o livre-arbítrio entrou no mundo pelo pecado sou culpado ou absolvido pelas escolhas que faço. Se nego a Cristo continuo longe e miseravelmente destituído da Sua glória, mas se o recebo em meu coração sou justificado para viver em Seu reino e não mais me martirizar pelos erros já perdoados.
Sendo assim, a culpa não é o final, mas o meio para atingirmos os propósitos de Deus. Ela deve ser a porta de entrada para o arrependimento e confissão de pecados, pois se assim não for ela somente terá o peso de um remorso, que ao contrário do choro de Pedro pode nos levar a morte como Judas. Precisamos nos arrepender com urgência, a todo o momento ou corremos o risco de achar que o culpado é sempre do outro.
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Crônicas 7.14). É chegado o tempo de nos arrependermos de todo o nosso coração para que Deus possa sarar nossa vida por inteira. Basta de acharmos que somos inocentes e coitadinhos. Devemos assumir a responsabilidade e enfrentarmos nossos problemas de frente. Por isto, apresentemo-nos com humildade pedindo ao Senhor que remova de nós a vergonha do pecado.
Pr. Eurico C. G. da Costa
preuricodacosta@ig.com.br
Pastor Auxiliar da Sétima Igreja Batista de Campos
Fonte: http://www.fazchover.com.br/

O mercado das vaidades

Eclesiastes 1.1,2
Quantas pessoas já tiveram a impressão de que nadaram, nadaram, nadaram e morreram na praia, como diz um ditado popular? Quantos parecem que correram atrás do vento? Quantos investiram tempo, saúde, alegrias, dinheiro e ao final concluíram que de quase nada valeram seus esforços? Quantos já não chegaram um dia a conclusão de que sua vida foi ou ainda é um somatório de inutilidades descabidas?
Talvez nos venha à mente neste instante o nosso velho homem pecador de antes da conversão ou quem sabe aquele vizinho ou parente obstinado e incrédulo que conhecemos. Entretanto, gostaria que refletíssemos em nós mesmos, com nossa teologia bem montada e com nossos vícios eclesiásticos de membros de Igreja. Não vai adiantar muita coisa se ficarmos olhando para o quintal dos outros, pois esta palavra tem a ver com você e comigo.
Possivelmente o Rei Salomão foi o autor deste livro. Estudiosos, em sua maioria, concordam que ele tenha escrito Eclesiastes em sua velhice, mergulhado em idolatria e desiludido com um estilo de vida extravagante e materialista. Salomão registra suas reflexões negativas a respeito da futilidade de buscar felicidade nesta vida, à parte de Deus e da Sua Palavra. O incrível é que até hoje muitas pessoas também tentam fazer a mesma coisa que Salomão, tentar viver debaixo das vaidades deste mundo.
Sem dúvida alguma este livro é de grande valia para a Igreja contemporânea. Em um tempo de frenética busca a felicidade, Eclesiastes vem como um alerta vermelho àqueles que desejam fazer do cristianismo um trampolim para a concretização de seus desejos mais carnais. Todavia, Deus é bom e sua misericórdia dura para sempre. Esta é a oportunidade de refutarmos definitivamente de nossos corações a praga de um evangelho superficial e mundano que vem sutilmente maculando a noiva de Cristo, Sua Igreja.
Não queira se esconder dos fatos. Existe um mercado de vaidades bem próximo de você. Ele pode estar no seu trabalho, na sua escola, no comercio popular ou no shopping, ou pior, dentro de sua própria casa, diante de toda sua família neste momento. As ofertas são tentadoras, uma pechincha, tão barato que nem analisamos direito o rótulo. Sabe de uma coisa, nem adianta olhar o rótulo, os produtos deste mercado não prestam, estão todos estragados, lixo, um monte de imundice.
Ao lermos Eclesiastes nos deparamos com algumas vaidades humanas que nos deixam incomodados com o reflexo de nós mesmos. Nossa natureza de pecado anseia por estas vaidades, somos famintos destes produtos. Neste livro a vaidade tem significado de “coisas vãs”, “futilidades”, “vacuidade”, coisa sem nenhum tipo de valor, como um ídolo inútil e falso. São estas vaidades que fazem parte do mercado diabólico e humanista que devemos ficar atentos.
Estaremos vendo apenas algumas vaidades dispostas neste mercado. Em Eclesiastes 2.1 encontramos: “Disse eu no meu coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade”. Quantas vezes buscamos os prazeres deste mundo? E não estou me referindo apenas ao prazer sexual. O texto mais adiante fala sobre o conforto de uma boa casa com pomares de frutas e jardins. A vaidade do status social e do poder que isto representa mesmo adquirido de forma honesta.
Não é pecado ter conforto, mas quando isto se torna um ídolo, algo imprescindível para a felicidade, o homem se engrandece e Deus se torna apenas um objeto na realização de seus desejos. Salomão experimentou todos os prazeres deste mundo, mas nenhum deles preencheu o vazio de sua alma. Será que estamos fazendo o mesmo com a nossa teologia do dinheiro no bolso, do carro na garagem, do status de um homem ou mulher que venceu na vida com seus próprios méritos?
Vaidade louca que nega a Cristo. Futilidade humana que perece ao rasgar o evangelho da renuncia. Onde estão aqueles que morreram para o mundo? Pelo contrário, o desejo de alguns é que Jesus nunca volte para não ter que perder aquilo que conquistaram com tanto trabalho. Esta é a miséria de um deus menor, que de senhor se tornou servo para o desfrute dos prazeres de alguns neste mundo. Será que você esta buscando no mercado das vaidades os prazeres para este mundo? A Bíblia diz: “Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará.” (Salmos 37.4,5).
Mas o mercado das vaidades oferece outros produtos de igual valor destrutivo. Em 1 João 2.16 diz: “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo”. Os desejos provenientes do homem é concupiscência da carne e a soberba da vida faz encher o coração do homem de orgulho. Somos mortais, o pecado nos deu seu salário que é a morte. Alguns trilham a caminhada da vida como se nunca fossem experimentar a morte, mas todos nós haveremos de enfrentá-la até a volta de Cristo. O que é mais importante a morte ou a vida? Em Mateus 10.39 diz: “Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.”
Neste mercado o homem soberbo acha que é insubstituível. Todos devem reverenciá-lo devido a sua grande importância neste mundo ou na Igreja. Mas Salomão escreve: “Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó” (Eclesiastes 3.20). Somos pó, nossa vida só é especial em Deus. Devemos nos curvar aos Seus propósitos e entregarmos a Ele os sucessos que obtivemos nesta vida. Em Eclesiastes 7.20 diz: “Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque”. É chegado o tempo de pararmos com o auto-endeusamento e com a idolatria de líderes falíveis e finitos que como nós hão de experimentar a morte e o julgamento de Cristo.
As gôndolas do mercado das vaidades estão repletas de produtos perecíveis. O egoísmo enche o coração de vazio. Em um mundo egocêntrico, primeiro lugar eu e os outros que dêem seu jeito. Umas das grandes mazelas da sociedade moderna é o “narcisismo”. Em Eclesiastes 4.8 diz: “Há um que é só, e não tem ninguém, nem tampouco filho nem irmão; e, contudo não cessa do seu trabalho, e também seus olhos não se satisfazem com riqueza; nem diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isto é vaidade e enfadonha ocupação.” Não há coisa pior que uma pessoa que somente vê o seu umbigo. As pessoas têm que servi-lo. Tudo gira ao seu redor. Ele não pode ser contrariado, pois seu pensamento é inquestionável. A verdade é que para ele todos os outros são apenas degraus para o seu sucesso.
Como um pecado sozinho não é muito o mercado das vaidades oferece variedades para que o apetite carnal nunca seja saciado. Com o orgulho instaurado na vida do soberbo, a ganância é um prato atraente aos olhos. Em Eclesiastes 5.10 diz: “Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.” Quantos amantes do dinheiro têm em uma sociedade capitalista? Mesmo o mais pobre do ganancioso acha no dinheiro a resposta para a sua felicidade. A cobiça é o estado deprimente da alma egoísta. Quantos trabalham desesperadamente acreditando que o dinheiro trará paz. Alguns evangélicos estão se deixando levar pelas belas propagandas do mercado das vaidades. Mamom é um deus cruel, quando menos se espera ele pede sua parte da herança, e esta parte é toda.
Gostaria de concluir que o mercado das vaidades está aberto 24 horas por dia. Nele podemos conseguir tudo aquilo que uma alma sem Cristo pode ter. As vaidades deste mundo são bem maiores que estas abordadas neste estudo, mas podemos imaginar o quão horrendo é o porão deste mercado. A vista as coisas são aparentemente boas, no entanto, tudo não passa de armadilha para escravizar o homem em seus próprios desejos maus. Não podemos fechar este mercado diabólico, mas podemos dizer não aos seus apelos de consumo. Em Eclesiastes 12.13,14 diz: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.” Que nossa vida faça algum sentido em Cristo.
Pr. Eurico C. G. da Costa
preuricodacosta@ig.com.br
Pastor na Sétima Igreja Batista de Campos
Fonte: http://www.fazchover.com.br/

Livrando-se das ataduras da alma

“E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.” (João 11.44)
Este defunto ao qual a Bíblia se refere se chamava Lázaro. Um homem comum que vivia em Betânia, na Judéia. Ele não tinha títulos importantes, parentes influentes na política, muito menos no Sinédrio. Seus únicos atributos eram de um homem trabalhador que sustentava suas irmãs, Marta e Maria, pois eram órfãos. Mas a maior das qualidades que ele possuía, sem dúvida alguma, era a de conquistar novas amizades. Uma dessas amizades era com Jesus de Nazaré.
Lázaro havia padecido de uma grave doença e estava à beira da morte quando suas irmãs mandaram chamar a Jesus. Elas sabiam que somente Ele poderia trazer seu irmão à normalidade. Porém, Jesus tinha outro plano ainda mais excelente do que elas pensavam. “Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.” (João 11.4). Quantas vezes nos vemos enfrentando lutas terríveis como essa família enfrentou? Mas podemos confiar que Jesus tem planos mais excelentes em nós também.
Lázaro teve que morrer para que a glória e a mensagem de Jesus pudessem ser manifestas. Podemos ver em Lázaro um protótipo do crente em Jesus. Estávamos mortos (espiritualmente) em nossos delitos e pecados. Afastados completamente da glória de Deus. Somente em Jesus podemos ter vida abundante e eterna. No entanto, quase sempre precisamos de ajuda para nos livrar dos lenços e faixas envoltos no rosto, nos pés e mãos, pois eles nos atrapalham na caminhada cristã.
A Bíblia nos ensina que o homem sem Cristo esta perdido, condenado a viver eternamente separado de Deus, destituídos de Sua glória. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3.23). Porém, ainda existe solução para toda a humanidade. Jesus Cristo. Viver sem Cristo é a mesma coisa que morte espiritual. Só poderemos viver em Cristo mediante os pilares da salvação: 1- Reconhecer-se como pecador; 2- Crer em Jesus como salvador; 3- Arrepender-se pelos pecados; 4- Confessar os pecados a Deus. Lógico que não existe aqui uma ordem cronológica, entretanto, quando o homem recebe a Jesus como seu Senhor e Salvador ele experimenta automaticamente o novo nascimento.
Wayne Grudem escreveu que “o novo nascimento ou regeneração é o ato secreto de Deus pelo qual comunica nova vida espiritual”. Foi isto que Jesus explicava a Nicodemos em João 3.5-8: “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”.
O novo nascimento é a reconciliação definitiva com Deus, é se tornar uma nova criatura, agora com DNA espiritual. Em II Coríntios 5.17 diz que “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Os rabinos no tempo de Jesus usavam a expressão “nova criatura” para descrever aqueles cujos pecados foram perdoados. Não há aqui a idéia de mudança do passado da pessoa, mas, sim, mudança de sua posição a Deus e ao mundo. A nova criatura deixa seu estilo de vida mundano e passa a viver no renovo de Deus, agora tudo se faz novo.
O homem regenerado deve estar mergulhado no Espírito para experimentar da santidade de Deus, isto é, cada dia mais semelhante a Jesus. O novo homem já tem sua identidade posicionada em Deus, mas deve se desenvolver no caráter dEle. A santificação é o desvencilhar-se das ataduras da alma.
Quantas pessoas se confundem nestas questões, não conseguem entender que o crente em Jesus necessita de cura em sua alma. A alma é o nosso eu interior, nossa personalidade. E como a nossa alma foi machucada e ferida longe de Cristo. Nascemos em Cristo, mas a ataduras estão lá, nos prendendo. Elas nos impedem de caminharmos com segurança, nos impedem de enxergarmos plenamente. Nosso espírito está livre, mas nossa alma muitas vezes atada. É por esta razão que ainda continuamos a pecar, mesmo salvos. “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós” (I João 1.8).
Você sabe como nos desvencilhamos destas ataduras? Confessando nossos pecados. “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5.16). Quando Jesus mandou Lázaro sair do sepulcro Ele completou: “Desligai-o, e deixai-o ir”. Como Igreja somos chamados a desatar as ataduras dos nossos irmãos. Ninguém consegue viver uma vida em santidade sozinha, pois necessitamos confessar nossas culpas uns aos outros, pois somente assim sararemos. Mas que ninguém se engane, nossa alma só estará completamente curada na glória com Jesus.
Pr. Eurico C. G. da Costa
preuricodacosta@ig.com.br
Pastor Auxiliar da Sétima Igreja Batista de Campos
ministeriojovemsetibc.blogspot.com

A grande revolução espiritual

Posso afirmar que a Reforma Protestante foi uma Revolução Espiritual que ocorreu no início do século XVI d.C (1517 a 1545). Esta revolução foi causada por diversos motivos: econômicos, políticos, geográficos, sociais e tantos outros, mas o principal foi o clamor pela volta da Igreja à pureza original do cristianismo do Novo Testamento.
Por incrível que pareça, muitas pessoas em nossos dias nunca ouviram falar da Reforma Protestante, outras até já ouviram falar ou leram em algum livro de história secular. No entanto, você saberia dizer qual foi a real importância desta Revolução Espiritual no passado e em nossas vidas hoje?
Uma das grandes heranças que tivemos com este movimento foi à liberdade de interpretação da Bíblia. Antes somente sacerdotes Católicos (padres, bispos, arcebispos) tinham acesso as Escrituras. O povo vivia aprisionado intelectualmente sem o direito de questionar e agir pela sua própria vontade. Era um tempo de completa escravidão espiritual. Hoje somos livres para ler e interpretar a Bíblia, somos livres para adorar ao Senhor de acordo com a vontade do Espírito de Deus.
A Reforma não aconteceu sozinha, ela foi conseqüência da ousadia de homens que não se conformaram com a miséria espiritual patrocinada pela Igreja Romana. Os reformadores buscaram desenvolver uma teologia baseada nos ensinamentos de Jesus, e isto somente poderia acontecer se a Bíblia novamente tornasse a ser a máxima autoridade da Igreja, coisa que não acontecia mais naquela época.
“Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (II Tm 3.16,17).
Será que hoje em dia a Bíblia tem sido a nossa única regra de fé e conduta? Os revolucionários do século XVI não se conformaram com o tradicionalismo que corrompia e cegava a Igreja. Muito mais que isto, estes homens foram radicalmente contra a opressão religiosa que aniquilava a sociedade e descaracterizava a beleza do evangelho de Cristo. Será que hoje não precisamos repensar novamente o conceito de Igreja que está proposto? Até quando iremos permitir que liturgias vazias e sem sentido nos escravizem e nos afastem do verdadeiro cristianismo? Onde está a comunidade cristã que Jesus nos deixou como herança para abençoar o Seu povo?
Um dos homens mais influentes daquela Revolução foi Martinho Lutero. A Reforma teve como marco inicial à fixação de suas 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg na Alemanha em 31 de outubro de 1517. Este homem ousou desafiar o sistema religioso corrompido da Igreja Romana em busca de uma liberdade e pureza espiritual pregada e vivida por Jesus.
Lutero não foi um rebelde sem causa. Sua intenção era restaurar a Igreja Católica através de uma retomada aos conceitos bíblicos, onde todo homem somente poderia ser salvo pela sua Fé pessoal em Jesus mediante a Graça de Deus revelada nas Escrituras. Para que isto acontecesse o homem deveria tomar sua própria decisão.
Não foi do interesse de Lutero iniciar uma nova denominação, muito embora isto acabou sendo inevitável. Às vezes vejo pessoas inconformadas com a sua Igreja ou denominação e me pergunto: “Qual a verdadeira intenção?” Não precisamos mais de novas denominações, o que realmente precisamos é de pessoas santas que busquem ser ainda mais santos como Jesus é santo. Denominações não salvam ninguém, Jesus salva.
Estamos precisando de uma nova Revolução Espiritual, mas não fique esperando pelos outros, comece com você. Lutero ousou em seu tempo. Ele não se conformou com o pecado institucional. Nós podemos revolucionar ainda mais, não podemos nos conformar com o pecado, não podemos continuar omissos a iniqüidade e nem ao menos deixar que o mundo nos corrompa e nos afaste da fonte da vida que é Jesus.
Jesus deseja que façamos uma Grande Revolução Espiritual. Tudo depende de mim e de você. A Reforma foi sim uma revolução espiritual, mas nossa geração necessita de uma Grande Revolução e você juntamente comigo somos peças fundamentais para que isto aconteça.
Fonte: http://www.fazchover.com.br/

A necessidade da vida


Certa ocasião um judeu nascido em Belém começou a pregar sobre o reino de Deus e a selecionar discípulos para um importante ministério. Lógico que você sabe que estou falando de Jesus. Este homem havia crescido em um ambiente duro. A Judéia estava vivendo sobre o domínio de um Império tirano e cruel, o Império romano. A condição social era deplorável, agravada ainda mais pela coleta de altíssimos impostos imputada pelo Imperador. O ambiente não era dos mais tranqüilos. O povo judeu já não agüentava mais o “silencio” de Deus. Quatrocentos anos sem qualquer tipo de palavra profética. Este era o contexto mais amplo da vida de Jesus.
Nascido na plenitude dos tempos, como disse o Apóstolo Paulo aos Gálatas (v. 4.4). Jesus estava pronto para o início de um ministério que mudaria a história de toda a humanidade. Seu primeiro grande sermão foi proclamado em um monte:
“Vendo Jesus as multidões, subiu a um monte e assentou-se. Aproximaram-se dele os seus discípulos, e ele começou a ensiná-los, dizendo: Felizes os humildes de espírito (…) Felizes os que choram (…) Felizes os mansos (…) Felizes os que têm fome e sede de justiça (…) Felizes os misericordiosos (…) Felizes os puros de coração (…) Felizes os pacificadores (…) Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça (…) Felizes sois vós (…) Regozijai-vos e alegrai-vos (…)” Mt 5.1-12
Creio que algumas pessoas quando ouviram este discurso simplesmente se levantaram, fizeram algum gesto de desaprovação, viraram as costas e foram embora. Outras talvez não tiveram tanta educação. “Absurdo!” Poderia ter gritado algum Fariseu mais fanático do meio da multidão. “Louco!” “Maluco!” Ah, com certeza muitos deveriam ter pensando. Jesus estava diante de uma multidão que sonhava e esperava por um profeta há anos. Ele estava pregando para uma comunidade que já não suportava mais o fardo dos constantes abusos e humilhações patrocinadas por Roma.
Você consegue entender isto? Será que você pode visualizar o ódio e o rancor que grande parte da população judaica estava sentindo naquele momento? Seus filhos estavam sendo humilhados. Suas mulheres e filhas desrespeitadas e até mesmo violentadas. Famílias inteiras padecendo graves necessidades financeiras. Sua fé sendo a cada dia corrompida e profanada. Jesus não foi pregar um sermão expositivo ou temático em uma manhã ensolarada de domingo para crentes acostumados a Sua mensagem. Seu primeiro grande sermão foi uma afronta aos olhos da fragilizada sociedade judaica. O povo não estava mais habituado a ouvir palavras como paz e passividade, mansidão e misericórdia, justiça e coisas assim como fonte de qualquer tipo de alegria. Isto soava como conivência ao maldito Império de César. O ambiente era mais favorável a motins, discussões acaloradas e conflitos. Todos estavam esperando por um discurso altivo e desafiador. Algo que pudesse inflamar os corações e suscitar a ira de todo o povo a ponto de uma guerra.
Não posso afirmar que Jesus tremia os joelhos ao dar início a um sermão que desenharia o quadro de um cristianismo baseado na compaixão. Porém, ouso dizer que a mensagem inicial de Seu sermão no monte, intitulada como as Bem-aventuranças, era e ainda continua sendo o cerne da maior carência da humanidade. Jesus não estava preocupado com Seu desempenho como pregador, mas em transmitir os valores eternos do Reino de Deus. Sua maior preocupação era com as necessidades do indivíduo.
Em nossa sociedade atual, onde muitos valores cristãos são conhecidos e divulgados, o sermão da montanha ainda continua confuso ao coração de algumas pessoas, inclusive de cristãos. Vivemos a beira de um ataque de nervos. Estamos a cada dia mais impacientes com tudo. Queremos mudar as coisas. Pedimos justiça, paz e amor. Buscamos ser felizes, mas andamos cada vez mais tristes e solitários. Não é por menos que no mundo contemporâneo estejamos encontrando cada vez mais pessoas deprimidas ou com algum tipo de alteração no humor.
“Felicidade e alegria contribuem para uma vida mais saudável. Os tristes nem sempre morrem cedo, mas sua qualidade de vida é pior do que a dos alegres” (Bernie Siegel). Concordo com esta frase, não porque foi Bernie Siegel que a disse, mas porque Jesus foi à fonte desta conclusão.
Você concorda que uma pessoa feliz vive melhor que uma pessoa triste, sim ou não? Não há dúvida que sim. Nenhum ser humano foi criado para sofrer. Nunca fez parte do projeto de Deus a infelicidade e o sofrimento. Deus ao criar o homem lhe deu a Sua imagem e semelhança. O homem vivia em completa alegria no Senhor. Porém, o pecado… Que tristeza, a alegria deixou de ser algo natural ao homem e passou a ser alvo de sua busca. O pecado conseguiu descaracterizar o conceito divino de felicidade e por isso nos tornamos completamente ignorantes ao seu sentido verdadeiro.
Mas você pode estar pensando: “Espere ai! Eu sou feliz”. Sim, eu te respondo. Você fica feliz quando a seleção brasileira ou seu time ganham um campeonato de futebol. A maioria dos alemães fica feliz quando comem um salsichão. Boa parte das mulheres (senão todas) fica feliz quando vão a um shopping fazer compras. Toda criança fica feliz quando ganha um presente que tanto queria. Perceba que este conceito de felicidade está condicionado a alguma coisa externa que precisa ser conquistada ou recebida. De alguma forma somos levados a pensar desde cedo que a felicidade se encontra no dinheiro, nas paixões, no poder, na beleza, no sexo…
Agora eu te pergunto: E se não houver títulos de campeão, salsichões, shoppings, brinquedos, dinheiro, poder, aceitação, fama? O mundo vai parar? As pessoas vão morrer? Não. Elas vão ficar tristes. Algumas até em depressão. Este tipo de felicidade é temporário e condicional. Jesus rompeu com este baixo padrão humano de alegria. Na verdade, este padrão não é só baixo, ele também é equivocado e diabólico.
Os judeus achavam que suas maiores necessidades estavam naquilo que eles não tinham. Liberdade, dignidade, prosperidade e tantas outras coisas. A verdade é que eles precisavam da alegria do Senhor, como nós também precisamos, pois ela é a força nas adversidades (Ne 8.10). Quando Jesus se assentou no alto daquele monte e abriu a Sua boca para proclamar Seu primeiro grande sermão, Ele não hesitou em começar dizendo: “Bem-aventurados os…” A palavra fora dada. O terreno dos corações dos judeus não estava pronto para a semente da verdadeira alegria, mas Jesus conhecia suas necessidades mais profundas.
Como está o seu coração? Ele está preparado para tomar posse da alegria oferecida pelo Senhor?
Nem sempre a felicidade é encontrada nas coisas que pensamos ser as melhores. Talvez sua felicidade seja fazer outra pessoa feliz. Já pensou nesta possibilidade? O Apóstolo Paulo resume esta proposta de felicidade elaborada por Jesus quando diz: “Tenho-vos, mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário socorrer os necessitados, e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurados (maior felicidade) é dar que receber” (Atos 20.35).
Você tem buscado a felicidade, não tem? Mas quais são as palavras que você tem guardado no coração? Somente em Jesus podemos alcançar a tão sonhada alegria. Ele nos chama para nEle sermos verdadeiramente felizes.
Fonte: http://www.fazchover.com.br/ - Pastor Fernandinho

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